Com 30 anos de histórias, percebemos que algumas cenas viraram companhias corriqueiras. Elas aparecem viagem após viagem, como quem conhece nosso ritmo: o primeiro brinde, o encanto diante de um cenário sonhado, a dança inesperada. Mudam as décadas, mas esses gestos continuam dizendo quem somos quando viajamos juntos.

Primeiro toque de celebração

Brindar o início do roteiro já faz parte da nossa identidade. Para celebrar os dias que vêm pela frente, erguer taças — ou copos, seja de uma cerveja alemã ou de um tinto da Puglia — é apenas um gesto. O sabor muda, mas o motivo permanece: seguimos juntos, com a alegria de viver.

 Itália em 2025

O encontro com o imaginado

Existem momentos que nos silenciam por dentro, como quando finalmente vemos pessoalmente um lugar que imaginamos por anos. Frente às pirâmides, ou a qualquer cenário que sempre admiramos, sentimos a mesma reverência que tantas gerações de viajantes  já sentiram.

Movimentos que aproximam

Muitas vezes, a viagem nos conduz a músicas que pedem movimento. E nós cedemos. Dançamos juntos sem pressa, do jeito que a ocasião permite, celebrando o instante. Esses momentos leves atravessam o tempo e continuam presentes em qualquer lugar do mundo.

 Maranhão em 2023

O instante que permanece

Fotografar também pode ser um ritual de afeto. Às vezes é uma selfie espontânea; outras, um clique cuidadoso que imaginamos no álbum de viagens. Décadas atrás era filme revelado, hoje é câmera no bolso, mas o desejo de guardar permanece o mesmo.

Sob o céu de inverno

Para quem cresceu em um país tropical, a neve sempre desperta um tipo especial de encantamento. Nos Alpes Suíços, descobrimos esse frio que diverte. Na Lapônia, repetimos a cena, rindo entre pequenos punhados de neve lançados ao ar, como quem reencontra uma alegria antiga.

Finlândia em 2025

E é bonito perceber como esses gestos atravessam os anos sem perder sentido. Eles nos lembram que viajar juntos é, no fundo, reconhecer no outro aquilo que também nos move: curiosidade, afeto e a vontade sincera de partilhar a vida em movimento. Que venham as próximas cenas. Aquelas que ainda nem imaginamos, mas já nos esperam pelo caminho.