AS ORIGENS DOS MERCADOS DE NATAL NA EUROPA

21.05.2025 em Destinos Internacionais.
Autor do post: Priscila Esteves, publicitária e colaboradora da Donato.

Por que os Mercados de Natal na Europa falam à nossa memória mais íntima?

Quando pensamos no Natal, a lembrança que nos visita raramente tem a ver com presentes. O que retorna à memória são cheiros, sons e uma luz específica. Canela. Pinheiros. Uma música antiga. O calor da casa e o frio lá fora. A expectativa silenciosa de dezembro.

Talvez por isso os mercados de Natal na Europa exerçam fascínio sobre tantos — especialmente sobre quem já viveu muito, já viajou muito, e procura hoje menos os pontos turísticos e mais os lugares que tocam a alma.

Uma tradição que resiste ao tempo

Em cidades como Estrasburgo, Zurique, Basileia e Colônia, os mercados natalinos não são atrações de ocasião: são parte de uma herança cultural viva. Surgidos na Idade Média, esses mercados foram concebidos como celebrações comunitárias, em que moradores se reuniam nas praças para compartilhar alimentos, objetos artesanais, vinho quente e canto coral.

Árvore de Natal e barracas iluminadas à noite no Mercado de Natal em frente à Catedral de Colônia, na Alemanha Mercado de Natal à frente da Catedral de Colônia, na Alemanha

Doces tradicionais nos mercados de Natal europeus

Pessoa servindo o Glühwein, vinho quente tradicional alemão, com cravo, canela, laranja e outras especiarias Glühwein, o vinho quente alemão, com laranja e especiarias

Pessoas passeando pelo Mercado de Natal de Zurique, na Suíça, entre barracas de doces e artesanatos tradicionais Barracas de artesanatos e comidas natalinas na cidade suíça de Zurique

Ao visitá-los hoje, o tempo parece suspenso: chalés de madeira decorados com ramos de pinheiro, luzes suaves, brinquedos feitos à mão, o vapor do vinho quente subindo no ar gelado, concertos em igrejas barrocas. Tudo está lá. Como era.

Um roteiro sobre trilhos e rios — não sobre pressa

No roteiro cuidadosamente desenhado por nossa curadoria, os deslocamentos são parte da experiência. Viajar de barco e de trem entre os destinos permite contemplar o final do outono europeu em sua plenitude: florestas cobertas de neve, vilarejos silenciosos, rios que refletem as luzes das cidades ao entardecer.

Nada é apressado. Cada parada foi pensada para que se possa viver a estação, e não apenas assisti-la.

O que nos comove?

É curioso: mesmo que não tenhamos crescido com neve ou feiras natalinas medievais, há algo nesses cenários que nos comove. Talvez porque o Natal, em essência, seja uma memória universal. Aquilo que nos lembra da infância, da casa, do calor, do tempo em que esperávamos algo com simplicidade e encantamento.

Mais do que uma viagem, este roteiro é um reencontro com essa sensibilidade.

 

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