Poucos lugares no mundo são capazes de surpreender tanto quanto este paraíso natural do nordeste brasileiro. E para quem ainda se pergunta por que ir para os Lençóis Maranhenses, as dunas e lagoas cristalinas que mudam de cor e de forma a cada estação são apenas uma das razões.
Nesse cenário ímpar, descobrimos as experiências que vão muito além da contemplação, envolvendo caminhadas, passeios de barco e momentos inesquecíveis ao pôr do sol.
Antes de tudo: o essencial para sua viagem! O que levar para os Lençóis Maranhenses?
Organizar a mala é parte fundamental da experiência. Afinal, a paisagem exige alguns cuidados para que você aproveite cada instante. Então, leve roupas leves, chapéu, protetor solar, óculos escuros e calçados confortáveis.

Hoje em dia, existem peças tecnológicas com essa finalidade. Por exemplo, tecidos com tecnologia UV – vale a pena testar para descobrir seus favoritos. Além disso, é muito importante carregar uma garrafinha de água para se manter hidratado durante os passeios.
Onde ficam e como chegar aos Lençóis Maranhenses?
Localizado no estado do Maranhão, o parque nacional se estende por mais de 150 mil hectares entre os municípios de Barreirinhas, Santo Amaro e Primeira Cruz. O acesso mais comum é por São Luís, capital do estado, de onde partem transfers e ônibus até Barreirinhas. Em seguida, veículos 4×4 nos levam até a entrada do parque.

Passeios inesquecíveis nos Lençóis Maranhenses
Explorar os Lençóis é mergulhar em uma geografia que parece saída de outro planeta. Os passeios variam entre lagoas, rios e dunas que se transformam constantemente com a ação do vento e da água.
Lagoa Azul e Lagoa Bonita
Essas duas lagoas estão entre as mais famosas. A Lagoa Azul encanta pela tonalidade vibrante de suas águas, enquanto a Lagoa Bonita oferece uma das vistas panorâmicas mais impressionantes do parque. Para quem deseja fotografar e nadar, esse é o ponto de partida perfeito.

Rio Preguiças
Navegar pelo Rio Preguiças é uma experiência que nos conecta à vida ribeirinha local. Ao longo do trajeto, pequenos vilarejos mostram sua hospitalidade, e é possível conhecer povoados como Tapuio e Marcelino. Assim, o passeio se torna uma imersão cultural, além de natural.

Ali, os locais nos revelam tradições que sustentam gerações. Em especial, o processo manual da mandioca até se transformar em farinha – que podemos saborear durante um almoço típico. Ainda mais, as artesãs abrem suas portas e compartilham saberes transmitidos de mãe para filha, preservando uma herança significativa.

Ainda pelas águas do Rio Preguiças, o Farol Mandacaru dá o ar da graça e nos convida a entrar. São 160 degraus até a sua torre, no entanto, o esforço vale a pena – o topo presenteia os visitantes com um visual panorâmico sensacional.

Dunas inesquecíveis
As dunas dos Lençóis Maranhenses são um espetáculo à parte. O vento redesenha diariamente as formas da areia, criando cenários que jamais se repetem da mesma maneira. Caminhar sobre elas é sentir a imensidão desse deserto brasileiro que, ao mesmo tempo, guarda lagoas de água doce em seu coração.

Pôr do sol dourado
Assistir ao pôr do sol no topo de uma duna é, sem dúvida, uma das experiências mais marcantes da viagem. À medida que o céu ganha tons de laranja, rosa e dourado, sentimos que o tempo desacelera. É o momento em que a natureza se revela em sua plenitude.

Qual a melhor época para visitar os Lençóis Maranhenses?
A melhor época para visitar os Lençóis Maranhenses é entre junho e setembro. Isso porque, nesse período, as lagoas estão cheias após as chuvas dos primeiros meses do ano, formando piscinas naturais que refletem o céu azul.
Ainda assim, para quem deseja conhecer a região sem tanto movimento, maio e outubro podem ser alternativas interessantes, já que ainda é possível encontrar lagoas abastecidas e menos turistas.

Afinal, por que ir para os Lençóis Maranhenses?
Viajar aos Lençóis é permitir-se sentir a natureza em estado de poesia. Um mergulho em águas doces que restauram as energias, caminhadas sobre dunas que se renovam a cada sopro do vento e o privilégio de contemplar um horizonte em tons dourados. É provável que nenhuma foto traduza a sensação de estar ali, pois certas experiências só podem ser vividas.