Alguns lugares no mundo são conhecidos por suas paisagens únicas e inconfundíveis. Outros, marcam por traços de sua cultura ou pelo sabor. A Itália é famosa por tudo isso e mais um pouco!
Em diversas regiões, a cada cidade ou bairro, é evidente a paixão dos próprios italianos por suas riquezas. Dia e noite, são eles que cultivam suas raízes e tradições inspirando os visitantes que logo caem de amores pelo país.
Vôngoles e outros mariscos são comuns na gastronomia siciliana
Lá, a grande maioria dos restaurantes serve exclusivamente comida italiana, claro! Os vinhos mais consumidos são os regionais. Em todo canto, também é fácil encontrar os temperos típicos e outras matérias-primas da sua gastronomia.
Na Sicília, onde estivemos em maio deste ano, não é diferente. Aliás, por todos os lugares visitados durante o recente roteiro, o que percebemos foi uma Itália vibrante e abundante para os cinco sentidos, especialmente, para o paladar!
Passamos também pela Costa Almafitana, Nápoles, Bari e Reggio Calabria. Na ilha da Sicília, ao sul da Itália, visitamos Taormina, Castelmola, Marsala, Agrigento e Palermo.
Nosso grupo no Teatro Antigo de Taormina
Vinícola DonnaFugata
Em Marsala, a marca italiana de vinhos DonnaFugata ocupa uma vinícola com uma história que começa em 1851 e hoje está em plena forma e atividade, na quinta geração de uma família apaixonada pelo sabor das uvas sicilianas. É neste endereço onde seus vinhos envelhecem em barris de madeira, aço ou cimento.
Ali, também funciona sua fábrica de engarrafamento e uma loja com rótulos raros, muitos não encontrados no Brasil, e outros premiados como os melhores da Itália e, em alguns casos, da Europa. É neste ambiente de tradição que aconteceu um almoço com degustação de quatro vinhos que, certamente, ficaram na memória e na lista das mais desejadas produções sicilianas.
Almoço com degustação de vinhos na vinícola DonnaFugata
Com ajuda da equipe da DonnaFugatta, foi possível acompanhar a explanação sobre cada vinho e entender como podem ser harmonizados de acordo com suas caraterísticas mais marcantes. Neste almoço foram servidos: o branco Sur Sur 2016; em seguida, o chardonnay Chiarandà 2014; o tinto e encorpado Mille e una notte 2012; e, encerrando, o doce e mágico Ben Ryé 2015.
Para abrir o apetite um pão italiano com presunto cru e queijo foi servido com o Sur Sur, um vinho leve de mesa, ideal para dias quentes. A segunda etapa do menu junta os sabores do surpreendente chardonnay Chiarandà com um leve cuscuz de peixe e tomate. O ponto alto da degustação ficou com a chegada do tinto Mille e una notte às taças da terceira posição na grande mesa de madeira da cantina, acompanhando uma berinjela à parmegiana.
Foram quatro tipos de vinho e para cada um deles um prato diferente
Entre brindes, conversas e impressões sobre o que estava sendo apresentado, surge o Ben Ryé, um tipo conhecido como “vinho de meditação” por sua riqueza de sabores e tons frutados, misturado a um sabor extremamente adocicado. Coroando o momento da sobremesa, para finalizar a experiência, foi servido um tradicional cannolicchio siciliano.
Por trás de cada rótulo e seus desenhos de arte, muitos são os processos desde a escolha das uvas. Por aqui, ficamos com a sensação de que este é o tipo de momento que faz valer uma longa viagem.
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