02.10.2019 em
Viagens e Destinos. Autor do post: Lila Guimarães,
jornalista e colaboradora da Donato.
Já pararam para imaginar como é estar em plena Savana perto de um leão ou de uma manada de girafas? Quando pensamos nos safáris da África, muitas vezes, ficamos com a sensação de que aqueles animais são parte de uma paisagem fixa e imutável. Na verdade, quando pensamos assim, simplesmente desconsideramos o mais precioso desses habitats que é a sua natureza bruta, livre e que acontece como um espetáculo espontâneo e sempre único. Sempre inédito e imprevisível.
Conversando com algumas pessoas que já fizeram esses passeios, é comum que falem sobre as surpresas dos safáris. Muitas vão com o sonho de ver os “Big Five”, que são: leão, leopardo, elefante, rinoceronte e o búfalo, mas acabam se encantando também com outras espécies. Aliás, nessas reservas naturais existem cerca de 350 espécies só de aves!
Foto: Hidde Rensink, no Unsplash
Geralmente, as saídas com jipe pela Savana são acompanhadas por dois tipos de profissionais chamados de “rangers” e “trackers”. Os primeiros são especializados em biologia e falam sobre os animais e seus hábitos e os segundos são responsáveis por seguir pegadas e vestígios para que o encontro com aqueles animais aconteça de fato e de forma segura. Ali, a vida é selvagem mesmo e não tem hora nem lugar para as cenas e os personagens mais interessantes darem o ar da graça. É preciso ir atrás, descobrir por onde estão, o que deixa tudo mais intenso e misterioso.
Dependendo da hora, aquelas paisagens mudam também de cor. Ganham tons avermelhados em fim de tarde e o céu pode ficar meio lilás, por exemplo. Os primeiros raios de sol entre as árvores da vegetação local, especialmente entre os monumentais baobás, também merecem a contemplação no início de uma manhã. Por isso, há opção de visitas em horários variados: manhãs, tardes e até na madrugada.
A Donato vai até a África do Sul com um grupo que ficará hospedado no Kapama Private Game Reserve, um hotel dentro de uma reserva com quatro safáris programados; dois pela manhã e dois pela tarde (leia sobre o roteiro clicando aqui!). O país é ideal para essas imersões e ainda é rico em experiências enogastronômicas!
Foto: Geran de Klerk, no Unsplash
Uma vez tendo a oportunidade de realizar um safári na África, é preciso estar com mente e coração abertos para captar com tranquilidade a dinâmica da natureza e entrar no seu ritmo. O silêncio é necessário e também uma medida de segurança para manter o ambiente sereno e não assustar os animais. Ele ajuda a tecer as relações que visitantes acabam estabelecendo com um ou outro animal no meio daquele cenário. Isso porque a beleza e a imponência dos bichos é tanta que os olhos são capturados como presas. Assim, acontecem encontros inesperados com quem vive ali e tem, de certa forma, sempre uma mensagem para passar.
Observando os animais em sua casa, caçando ou apenas dormindo, se pode aprender sobre a vida, sobre o que importa. A presença impressionante desses bichos e de seus comportamentos exclusivamente instintivos inspira o animal que habita no homem, há uma conversa entre olhares, há uma troca de energia que é impossível não sentir.
Esse calor entre seres tão diferentes pode acontecer mesmo com as distâncias estabelecidas pelas normas de segurança. Com muito respeito aos animais e ao seus espaços, os safáris têm o potencial de nos ensinar intuição e ainda mais responsabilidade pelo meio ambiente e os animais. Aproveitem uma vez na vida, pelo menos!
Com tantos compromissos, prazos e tensões do dia a dia, é fácil sentir os efeitos do estresse em nosso corpo e mente. Para conduzir seus pacientes a uma vida mais longeva e feliz, a Dra. Silvia Lagrotta desenvolveu o programa Take Care BR, baseado na Medicina do Estilo de Vida.
O que faz você viajar? Às vezes, é exatamente a resposta para esta pergunta que define o próximo destino! Quando sentimos aquela vontade de sair do lugar comum, de conectar com novos conhecimentos em paisagens diferentes é porque está na hora de ir para longe.
O que faz você viajar? Às vezes, é exatamente a resposta para esta pergunta que define o próximo destino! Quando sentimos aquela vontade de sair do lugar comum, de conectar com novos conhecimentos em paisagens diferentes é porque está na hora de ir para longe.